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domingo, 28 de novembro de 2010

Chuva Madura

Chuva madura

Chove,
Chove sem parar,
As gotas de chuva
Perfumam o ar,
Com fragrâncias do barro,
Em deleite a gozar

A terra esperava
Não ia tardar
De tão ressequida
Estava-se a rasgar,
Há muito esquecida
De como era Amar

Agora inundada
De Amor a escorrer,
Liberta o perfume
Como uma mulher,
Que de adormecida
Está a renascer,

Prenhe de ternura
De sonhos, prazer,
Entregou-se á vida
Já não quer morrer,
Á vida que jorra
E lhe alaga o Ser,
Transmuta-lhe a Alma
E fá-la viver.

José Dimas
Ago_2010

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