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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Dualidades


Dualidades

Trouxeste-me o abandono
Embrulhado
Num sentimento teu.
Numa introspecção,
Vi-te em mim,
Na palavra
Que saltou da tua Alma!
O teu choro ecoou,
E o meu sentimento
Aflorou nos teus lábios,
Dos meus olhos
Saíram duas lágrimas tuas,
Que convidaram as minhas
A descer pelo teu rosto,
O reflexo da projecção
Da nossa mágoa,
Eclodiu no brilho dos nossos
Olhos,
E o nosso abandono,
Sentiu-se confortado
Com o nosso carinho,
No abraço das nossas Almas
Abarcámos o Universo,
Tu não és minha mãe,
Eu não sou teu pai,
Mas eu sou tu,
E tu és eu,
E eu e tu…
Somos muitos!

José Dimas
__2010__

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