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terça-feira, 19 de abril de 2011

Em Silêncio!


Em Silêncio!

Em silêncio Orei…
No templo do teu corpo;
Orei…


Em silêncio,
Abracei a tua nudez
E vi-te pura,
Despida de ti
Na tua candura…

Em silêncio,
Perdido de mim
Perdido do mundo,
Mergulhei fundo…
Orei…

Em silêncio,
Respeitei a tua timidez,
A tua altivez,
A tua ternura,
O teu Silêncio…

Em silêncio,
Mil Nenúfares floriram
No meu corpo,
Nas cinzas de um vulcão
Adormecido...

Num Silêncio,
Que ainda nunca antes,
Eu houvera consentido…

José Dimas
2011-04-18

domingo, 17 de abril de 2011

Lagos Verdes


Lagos Verdes

Amanhece…
Brinda-me o melro
Com os seus trinados.
Repenica!
E engrandece,
Na alegria dos simples…
Nos silvados,
Com a mesma simplicidade
De uma flor a desabrochar;
Nos prados…
Nos verdes prados,
Orvalhados,
E no brilho dos teus olhos
Esverdeados,
Nascem lagos
De alegria,
Seduzindo, o nascer do dia…
José Dimas
2011-04-17

Mendigo de Amor

Mendigo de Amor

Já fui mendigo de Amor,
Em tempos que já lá vão,
Eu já lhe conheço a dor,
Não vou mendigar mais não,

Já não peço ao meu Amor,
Mimos carinhos e beijos,
Conhecemo-nos de cor,
Ela sabe os meus desejos,

E Amar, presentemente,
Nesta ânsia, todos os dias,
Do Amar perdidamente,

Com todas as euforias,
É um sentimento presente,
Um despertar… de alegrias…

José Dimas
2011