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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Seres Normais
No doce calor de
Abril
Tivemos tudo na
Mão,
Nas pétalas dum
Cravo Vermelho,
Foi-nos entregue
A semente,
Do que chamamos
Nação,
Mas não soubemos
Regá-la,
Entregámo-la ao
Patrão,
A troco de uma
Palmada,
E dum beijinho na
Mão,
Coitado de Portugal,
De Espanha País
Irmão,
Com este continuar,
De politica actual,
Vai afundar
A Nação!
Já sopram ventos
De Abril,
Já cheira a
Revolução!
E dentro do meu
Coração
Organizam-se os
Temores,
No fígado se junta a
Raiva,
E no estômago os
Rancores,
Todos juntos somos
Muitos,
Mas nunca somos
Demais,
Exigimos ser felizes,
Somos todos
Seres iguais,
Uns, reflexo dos
Outros,
Mas de resto
Seres normais,
Exigimos muito
Amor,
Muita Luz no
Coração,
Muito carinho e
Respeito,
E que nunca nos
Falte o pão,
Tudo o mais já é
Direito,
Que não nos podem
Tirar,
Exigimos igualdade,
Na maneira de
Tratar,
Somos todos seres
Iguais,
Uns, reflexo dos
Outros,
Mas de resto
Seres normais.
José Dimas
2010
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