Mar do meu Alentejo
O mar do meu Alentejo
são searas e Cardais,
as espigas são as vagas,
e as gaivotas os pardais.
Quando o vento sopra forte
cheira a mel e cheira a serra,
quando o céu chora no verão,
transpira de amor a terra.
Cheira a feno e cheira a chuva,
é o cheiro da maresia,
do mar do meu Alentejo,
que entontece e inebria,
Em noites de lua cheia,
o pasto coberto de gelo,
parece que é maré baixa,
e este mar é mais um espelho.
Espelha o brilho do luar,
que dispersa nevoeiros,
espelha as estrelas a cantar,
encantando marinheiros.
E este mar a que eu pertenço,
e onde me banho nos cheiros,
é um mar de sonhos meus,
que para mim são verdadeiros.
José Dimas
2011
Olá,
ResponderEliminarNão escreves um poema...!
pintas uma aguarela onde os meus olhos se deleitam...
Obrigado por esta maravilhosa tela de imagens, cores e, sensações que nos dás gratuitamente.
Bjs